A toxoplasmose é uma infecção causada pelo Toplasma gondii, um parasita que vive no intestino de gatos e pode contaminar água e outros alimentos.  Humanos podem ser contaminados de duas formas: infecção congênita ou adquirida. A infeção congênita ocorre quando a mãe contrai a doença durante a gravidez, ou logo antes dela. As crianças podem apresentar nestes casos, lesão nos dois olhos e, eventualmente pode haver lesão cerebral. Essas crianças devem ser sempre acompanhadas por um oftalmologista.

A infecção adquirida é bem mais comum que a congênita. Os pacientes são acometidos após consumo de vegetais e água contaminada ou carne infectada. Nem sempre esses pacientes cursam com sintomas gerais, mas podem apresentar sintomas gripais não específicos. Pacientes imunodeprimidos podem cursar com forma mais grave da doença.

Alguns desses pacientes acometidos pela toxoplasmose podem apresentar a toxoplasmose ocular. Não sabemos porque algumas pessoas vão apresentar lesões oculares e outras não. A toxoplasmose ocular pode causar lesões na parte anterior do olho, chamada uveite anterior. Essa forma é leve e geralmente não deixa seqüelas se tratada corretamente. A forma mais grave da toxoplasmose ocular são as lesões da retina e da coroide, forma chamada de coriorretinite ou uveite posterior. Dependendo do local da retina acometido pela toxoplasmose, o paciente poderá apresentar baixa de visão importante e irreversível.

O diagnóstico da toxoplasmose ocular é feito pelo mapeamento de retina. Através dele o oftalmologista é capaz de observar diretamente a retina e visualizar se há lesões compatíveis com a toxoplasmose. Ao lado disso, exames de sangue específicos ajudam a confirmar ou não o diagnóstico. 

O tratamento da toxoplasmose ocular é feito com uma combinação de colírios (antiinflamatórios  e  cicloplégicos) e uso de antibióticos por via oral. Em alguns casos mais graves também é necessário adicionar corticoesteróides por via oral ao tratamento.
 
Infelizmente para as cicatrizes retinianas (sequelas possíveis) ainda não há terapia disponível. Talvez num futuro próximo, com a terapia genética ou células troncos seja possível mudar esse quadro. Alguns pacientes apresentam recorrências frequentes da toxoplasmose ocular e precisam tomar remédio por tempo prolongado para evitar ou diminuir as novas crises.





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