Melanoma de coróide

O melanoma de coróide é, dentre todos os tipos, o tumor intra-ocular mais comum e o mais frequente na população adulta. A coróide é uma camada vascular da parede do globo ocular, que fica entre a parte branca do olho (esclera) e a retina. Geralmente se origina como uma lesão única, acometendo somente um olho.

É mais freqüente em pessoas da raça branca, acima de 50 anos e pode demorar algum tempo até apresentar sintomas como queda de visão, ou mesmo não apresentá-los, dependendo de sua localização no olho. Justamente por isso o mapeamento de retina (exame usado para diagnóstico do melanoma de coroide) se faz tão necessário em pacientes acima de 40 anos, devendo ser realizado anualmente. Outros fatores de risco além da raça branca e idade avançada são: nevus de coroide (pintas dentro do olho que podem sofrer transformação maligna) e malenocitose oculo-dermal.

Além do mapeamento de retina, outros exames podem ser solicitados para melhor avaliação do tumor, como ultrassonografia do globo ocular, angiofluoresceinografia (análise da vascularização intra-ocular) e ressonância nuclear magnética.

O melanoma de coroide pode, através da corrente sanguínea, acometer órgãos distantes (metástase), como fígado e pulmão. Por isso, uma análise cuidadosa desses órgãos deve ser realizada semestralmente após o diagnóstico da doença.

O objetivo do tratamento no caso do melanoma de coróide sempre é preservar a vida do paciente, salvando sempre que possível o olho e a visão. Antigamente a enucleação (remoção do globo ocular) era a única opção terapêutica, porém nas últimas décadas, tratamentos conservadores evoluíram, permitindo salvar a vida do paciente assim como o olho e a visão.

A escolha do tratamento baseia-se no tamanho da lesão tumoral, além de outros fatores como idade do paciente, presença ou não de metástases, estado geral de saúde, localização da lesão e visão do olho afetado.
Entre os tratamentos mais conservadores estão a braquiterapia (placa radioativa implantada próxima à lesão) isolada ou associada à termoterapia transpupilar (laserterapia). A braquiterapia permite que a radiação seja aplicada de forma focalizada diretamente na lesão, protegendo os tecidos saudáveis que estão próximos, possibilitando altos índices de controle da lesão e de preservação do olho e da visão.



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